Falando em falácias...

Acho que essa foi a melhor notícia falaciosa que já li.

Perfeita no absurdo!

Ah, a notícia original está aqui.

Esse blog anda ouvindo: Audioslave, Queensrÿche, The Who, 38 Special.

A Ilha de Lewis e a Terra de Ross

Hoje, pela 3ª vez na vida (ao menos que eu me lembre), o rádio conspirou tocando algo que se enquadrava perfeitamente com o momento. *

Para ter certeza de que eu não estava maluco, ao invés de ir dormir resolvi procurar a música. E, enquanto procurava a música resolvi abrir também o Google Earth.
E descobri que, na Escócia, à 50km à oeste da costa terra de Ross, existe a Ilha de Lewis.
Se eu procurava algo para provar que eu não estou maluco isso não ajudou...


*A 1ª foi meio sem importância, voltando do Guarujá, em Fevereiro de 2003, ouvindo Black Sabbath: No exato momento em que passávamos em frente às refinarias de Cubatão tocou “Black Sabbath”, com o Ozzy cantantando “Watch those flames get higher and higher”.
A 2ª foi voltando de Brasília, dia 15 de Julho de 2004, ouvindo o cd do Forrest Gump: Exatamente quando saíamos da cidade tocou, “Sloop John B", dos Beach Boys. “I feel so broke up I wanna go home / Let me go home (...) This is the worst trip I've ever been on”.

PS: Não estou maluco. Ao menos não tão maluco. Achei a música. É do Allman Brothers.

23 de Maio

Feliz Dia Mundial da Tartaruga!

Sobre a última semana (Parte 1/2 - 15 de Maio de 2007 - Polícia para Quem?

Terça-Feira, 15 de Maio de 2007 – Polícia para quem? Precisa de polícia?

Com preguiça de dirigir, fui ao clube a pé, como normalmente faço nas quintas-feiras (rodízio). Para a volta acabei optando pelo caminho mais longo*, por preguiça de enfrentar subidas.

...

Passando em frente à estação Ana Rosa noto dois moleques encostados em um muro próximo à entrada da estação, em atitude suspeita. Cerca de 18 anos, imberbes, pele escura, cabelo bem curto. Um com uma camiseta vermelha e outro com uma camisa amarela com uns detalhes tribais em preto, sendo que este mantinha constantemente as mãos sob a camisa. Sigo andando.

Mais à frente paro para amarrar o tênis. E vejo os dois passando à minha frente e se recostando novamente em uma parede.
Ok, estou sendo seguido.

Volto a andar e passo encarando os dois. Depois de um tempo reparo que eles voltaram à andar atrás de mim. Resolvo virar na 1ª rua, (Machado de Assis, um cruzamento movimentado) para confirmar se estavam ou não sendo seguido. Eles viram atrás.
A esse ponto a minha atitude normal seria fechar punho, erguer o braço e voltar na direção deles, encarando, como faço normalmente todas as vezes que suspeito que estou sendo seguido**. Dessa vez contudo parece que isso não funcionaria***. A única solução possível seria dar um drible.
Mudo de caminho de novo e atravesso a Machado de Assis entre os carros parados no semáforo. Noto que eles vêem atrás. Então, antes de chegar ao outro lado da Machado de Assis viro na direção deles e passo entre os dois, em meio aos carros, novamente encarando. Dessa vez eles continuam em frente. Eu paro e fico olhando. Eles seguem sem olhar para trás.
Me livrei.

...

Resolvo então procurar um policial e alertar.
E aí vem a parte divertida da história.
Encontro um na escadaria de entrada central da Ana Rosa. Descrevo os dois moleques, a perseguição, as atitudes, tudo.
O policial ouve, pergunta onde eu moro, e após minha resposta diz “Obrigado por ter avisado filho.”
Na hora que ele disse isso eu vi legendas. Que diziam:
“Então tá então. Vai perturbar outro.”

...

Eu gostaria que essa fosse a terra da "Tolerância Zero", e não da "Fome Zero". Mesmo que só na bravata.

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* Existem duas opções de caminho para voltar do clube para casa á pé:
A 1ª com 5km, com uma descida de ~80m, uma subida de ~70m e uma descida de 90m, todas íngremes. Demora entre 45 e 50min normalmente.

A 2ª com cerca de 7km, mas sem subidas, apenas uma descida constante a partir da metade do cominho.

** Todas as vezes que suspeito que estou sendo seguido ou observado por alguém com intenções de assaltar viro na direção dessa pessoa, encarando, com o punho fechado.
Foram umas 6 ou 7 vezes, e nunca falhou.
Mas apenas uma vez era mais de um (2, em um posto de gasolina, em 2004). Que até conseguiram me abordar de surpresa em um posto de gasolina, mas se assustaram com o braço erguido e atitude agressiva.
E apenas uma vez o “suspeito” era moleque. E isso foi fora do país (no metrô de Chicago, em 2002).
Mas é bom deixar claro também que essa atitude de encarar o meliante com o punho fechado não passa de um “semi-blefe”.

***Dessa vez me pareceu que agressividade e “bravura” só iriam me meter em encrenca mais rápido.
Primeiro porque os moleques não pareciam “profissionais”. Usavam roupas chamativas e não desistiram (ou não perceberam) quando perderam o elemento surpresa. Demonstraram inconseqüência.
Depois, e principalmente, porque o de amarelo parecia estar armado. A atitude dele era claramente de preocupação com o que estava carregando, como um turista em um bairro perigoso tentando esconder a câmera que carrega.

Sobre a última semana (Parte 2/2 - 17 e 21 de Maio de 2007)

Quinta-Feira, 17 de Maio de 2007 - Maritacas no quintal.

Alguém sabe a diferença entre uma maritaca e um papagaio?

Alguém sabe se maritacas (papagaios?) são aves migratórias?

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Domingo, 20 de Maio de 2007 - Era uma vez um celular velho.

Junto com 4hs perdidas para reescrever a agenda velha no celular novo (que há tempos já não é mais novo).

Auto-retrato: Maio de 2007

O Fim De Uma (Impress)Era

Nesse fim de semana minha impressora, uma HP692c, comprada em 1995, morreu de vez.
Quer dizer, na verdade ela já vinha funcionando mal há anos. Lembro-me de acabar trabalhos para a FAU no meio da madrugada e ficar até o meio da manhã imprimindo. AUH-127 (Patrimônio Histórico) foi uma dessas. Acabei o trabalho por volta das 4am, e entre demora para imprimir e as inúmeras panes (além de que as folhas tinham que ser colocadas na bandeja de uma em uma) fui acabar de imprimi-lo depois das 9am.
A gota d’água foi uma pane na hora em que meus pais entregavam o IR.
Após ter sido desinstalada nós aqui em casa partimos para cima dela com o material para desmonte (AKA chave de fenda e martelo), e o desmonte acabou sendo bastante elucidativo:
Dado os tipos de encaixe dos plásticos e os parafusos de rosca semi-soberba (para os quais era necessário uma espécie de chave allen bastante incomum) a conclusão que eu cheguei é de que não é um item feito para passar por reparos. A parte fácil de abrir é a tampa para limpeza e troca de cartuchos. E tenho certeza de que foi a única parte que algum dia foi aberta nessa impressora, apesar dela ter sido mandada para conserto uma vez.
Isso comprova a minha teoria de que as assistências técnicas de eletrônicos são totalmente picaretas. Só não sabia que picaretas a ponto de cobrar pela manutenção de um aparelho que não pode sequer ser aberto.

F1 em Caracas

Ano passado um Red Bull F1 andou aqui por SP e eu fiquei possesso por não ter visto, já que mudaram a data da apresentação e disseram que havia sido cancelado. Agora andou em Caracas.

Não foi filmado de acordo, não rodou um trecho enorme e interessante não atingiu altas velocidades como aqui, mas ao menos o público viu. 1x0 para a terra do presidente Hugo Roberto Bolanos.

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E um BMW F1 andou também no traçado original de Nurburgring nessa semana, pela 1a vez em mais de 20 anos.

Isso é algo que eu pretendo fazer algum dia, já que Nurburgring é aberto ao público o ano todo. De preferência também com um BMW (de rua, claro)...

...Mas se for com um VW qualquer (e acho difícil conseguir com mais do que isso) já vou estar contente.