quarta-feira, abril 05, 2006

Sobre o Fim de Semana Passado / O Efeito Borboleta

Quinta-feira, Vegas Club.

Supostamente uma balada para reencontro da Turma 53 da FAU. A Colação dos atuais formandos seria às 19h, e após isso se seguiria o Vegas.
Acabei não indo na colação, sendo um dos motivos o rodízio do meu carro, achando que seria melhor fazer o social na balada. Achei errado. Após a colação o grupinho que ia para a balada acabou indo comer em uma pizzaria, e isso já teria sido mais interessante como reencontro, e mais barato.
A Balada:
Eu definitivamente não sirvo para baladas. O lugar até era legal, banda simpática, pessoas bonitas (algumas muito estranhas), mas eu não me entendo nesses ambientes. Como exemplo, duas situações:
Um flerte (ao menos da minha parte) não levado adiante com uma loira-de-nariz-empinado-e-blusa-de-alcinha-revelando-a-tatuagem-no-ombro;
E um leve diálogo com uma menina da FAU, que apenas dou “oi” normalmente, na escada que levava de um ambiente ao outro do Vegas. Ela subindo e eu descendo.
Ela (provavelmente querendo falar algo para mim apenas por falar):
-Ta muito quente lá embaixo!
Eu (bem Homer Simpson, pensando “não dê uma resposta idiota, não dê uma resposta idota...”):
-Ah é é?
Terminei de descer a escada com as mãos na cabeça, pensado apenas “sua besta!”.

Definitivamente eu não sirvo pra esses lugares. E provavelmente nunca vou servir, porque não consigo me enquadrar no código social que rege esse tipo de balada.


Sexta-Feira, Festa do Docinho, O Efeito Borboleta.

A festa foi bem divertida, apesar de ser meio estranho olhar para uma das suas professoras de projeto caindo de bêbada. Outro ponto curioso foi o mal-humor do cidadão que preparava os crepes, a ponto de arremessá-los contra a parede quando davam errados (eu não vi, mas confio plenamente na fonte, que nesse momento ainda não parecia muito alcoolizada – levarei umas baquetadas por isso, hehe).

Mas o curioso (e ruim, muito ruim) da festa foi o “Efeito Borboleta*”.

Eu bebi bastante, mas aparentemente não além do que eu costumo beber normalmente. Mas eu cometi uma imprudência: Comecei com um copo de whisky, mudei para vinho enquanto comia (umas 4 taças), e depois retornei para o whisky, mais 2 ou 3 copos, não lembro. E dentro desses últimos 2 ou 3 copos estava o whisky aguado da Paula (gelo derretido), que eu matei de uma vez.

E eu não sei se foram os kilos que eu perdi que me deixaram mais vulnerável ao álcool, se foi a mistura de bebidas ou se foi a virada de copo (ou tudo junto), mas esse acabou sendo meu pior porre em termos de memória. Até do Ocktoberfest de Ibúna de 1997** eu tenho lembranças mais claras do que do ocorrido nessa madrugada de sexta.

Do instante em que eu mudei um lugar na mesa*** até o instante que eu percebi que o Repolho estava me dando carona pra casa eu não lembro de nada. Realmente nada. Ou melhor, eu tenho três flash borrados, um dos quais eu já não sei se aconteceu mesmo ou se eu imaginei (por curiosidade o mais claro deles).
Esperava não ter dito ou feito ou nenhuma bobagem****, mas já percebi que não foi o caso. Como todo bêbado que se preze eu fiz e falei besteira...

* Efeito Borboleta (Pode ler que eu não estou estragando o filme de ninguém. A propósito, o filme é bom, merece ser assistido. Aliás deve, para poder entender direito o que eu quero dizer.):
Filme em que a personagem principal (o Ashton Kucher, o Kelso do That 70’s Show) tem fortes lapsos de memória. A história caminha normalmente, e quando está para acontecer algo importante pula para a cena seguinte, quando o fato importante já aconteceu.
O que me assusta nessa comparação é o fato de que esses lapsos normalmente ocorrem em pontos chaves da vida da personagem, que acabam por definir a vida que ela vai levar daí em diante. E aí reside meu medo. Realmente espero não ter cagado nada importante, e que a coincidência com o filme acabe no lapso de memória...

** Aquele foi meu primeiro porre, e até agora o pior tinha sido o pior, à frente do dia da Estalagem de Moema (uma briga e 2 gfas de - Eca! – Almadén), e da Festa da Landraça (um aniversário, uma briga, muito álcool, seguido de uma festa, e muito mais álcool) Bebi umas 25 canecas, mas o número é um chute, eu parei de contar na 16ª e continuei bebendo muito depois.
Agora ganhou outro concorrente...

*** Eram 2 mesas redondas, daquelas de plástico, juntas. Eu estava sentado entre a Paula e o Repolho, na parte de acesso mais remoto da mesa. Fui ao banheiro e na volta sentei entre a Xymena, amiga do Docinho, e alguém que eu não lembro, no lado oposto da mesa, o de acesso mais fácil.

**** Domingo falei com Vivi e o Repolho, e eles meio que me recriaram a memória, dentro do possível...


Sábado, Formatura da FEI (Caio e Cenora).

Acho que a minha teoria sobre formaturas já é conhecida por todos, mas em todo caso eu vou repetir: É a segunda coisa mais brega do mundo (perde só para festas de 15 anos);
Só é divertida para o formando;
Mas é quase impossível de se recusar o convite oferecido, a não ser que vc esteja fora do país no dia.

Foi a minha 3ª formatura da FEI em 3 semestres (4ª no total), e as três foram bem parecidas (a do semestre passado foi um pouco diferente, e um pouco melhor... mas eu estava de melhor humor...).

E além das minhas críticas habituais às festas de formatura, nessa teve o agravante de que eu ainda estava de ressaca da sexta-feira, e poder de cansaço. Passei o tempo todo sentado e bebendo coca-cola, enquanto a maioria dos meus amigos pulava...

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Importante: o Repolho, pra quem não sabe, sou eu... Boa síntese pra quem não se lembra de "quase" nada.
E eu fiquei alto antes de todo mundo com apenas um copo de whisky à 00:00 e voltei à consciência lá pra 01:00...
E, ei... Você sabia que a Prof. Helena é navegadora de off-road??? Não sei se ela já estava bêbada na hora em que ela me contou isso...

9:54 PM  
Anonymous Anônimo said...

eu bebi champanhe na casa do cacá depois do doce.

depois de uns 5 wisquis.

tem um copo de wisqui no carro da fê até hj... hahaha.

ah sim, fiquei bem torto e variando no fim da jornada.

>> oefzawy

2:54 AM  
Anonymous Anônimo said...

a balada eu não achei muito boa não...

tinha muito mais gente esquisita que bonita.
as pessoas tinham uma mania de fazer poses estranhas.
a música era meio inconstante lá em baixo e só tocava rockabilly em cima.

nada contra rockabilly, mas depois de 30 rockabillys acho que vc já ouviu o que tinha que ouvir...

e nem tava a turma 53 em massa, como achei que estaria.

quem era a menina da fau?
faltou topete e costeletas pro seu flerte vingar nesse dia.


>>tspdov

2:58 AM  
Blogger Ros said...

Pombas Pmugf, agora vc detonou tudo o que eu pensava sobre o Helenão!

Ela subiu muito no meu conceito!

Apesar de qe off-road pode ser aquelas coisas de regularidade que só servem pra gente rica ter desculpa pra pôr o jipe caro na lama...
Negócio bom mesmo são os de velocidade, em que neguinho moe os peugeots, gols e palios pra andar rápido na terra.

E eu não disse que eu não lembrava de quse nada. Eu disse que tive um branco. Não é questão de memória passada, foi branco mesmo. Durante aquele tempo todo eu não tive memória recente (me senti o 15-Sec-John, do "50 1st Dates"), tanto que uma hora eu senti como se tivesse acordado.

2:24 PM  
Blogger Ros said...

Gil,

Eu concordo com o que vc disse da balada, mas eu não vejo isso de forma tão negativa (exceto pela ausência de pessoas da Turma 53).

Rockabilly não me perturba, só isso já é um ponto positivo, e boa parte das meninas esquisitas eram bonitas.

Ah, minha costeleta não cresce, e eu não tenho muita vontade de usar 2 litros de gel no cabelo pra fazer o topete.

...

Eu nunca mais misturarei Wiske com vinho de novo... e vou demorar para beber wiske outra vez...
E viva a noite das pessoas tortas e variando.

2:30 PM  
Anonymous Anônimo said...

Cê tá baladeiro, hein cara???
Nem eu tô tão ativa assim... digo, nesse sentido, claro.
Só faltou o níver da Paula...

9:13 AM  

Postar um comentário

<< Home