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É... Ser pobre é uma merda mesmo...

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Madrugada do sábado, 10/Março/2007 para domingo 11/Março/2007, 2am.

Resolvo parar no Pão de Açúcar da Av. Ibirapuera x Av. Indianópolis para comprar café, e estaciono ao lado de um Corolla prata, modelo novo, com uns riscos no pára-choque da frente (deve ter atropelado algum ciclista)
Entro e, chegando à seção dos cafés, noto uma perua plastificada. Aparentemente uns 40 anos de idade, mas já toda esticada, portanto difícil de precisar a idade. Mas não fez nada de errado.
Chegando no caixa paro para pegar uma coca-cola, e um sujeito de bigodes brancos, uns 50 anos, me passa e fica plantado no caixa, esperando alguém, nitidamente guardando lugar e esperando alguém trazer a compra dele. Antes que eu reclame com o cidadão o caixa ao lado me chama, eu pago e saio.
Ligo o carro e antes de engatar a ré vejo o Bigode saindo do mercado. Acompanhando da Plastificada. Espero pra ver em que carro eles entram. O qual, para minha surpresa (ou melhor, não teve surpresa nenhuma), foi o Corolla prata!

Depois dessa, ao menos uma pergunta a respeito do Corolla foi respondida:
Sim, ele é comprado por idiotas.

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Mas nem só Corollas são dirigidos por idiotas. Esse Passat merecu o título de Corolla honorário no ano. Me segurou um bocado e ainda me largou sobre uma faixa de pedestres.

E o pior é que pela placa/modelo eu conheço esse carro. Deve rodar com freqüência pelos mesmos caminhos que eu...
...merda!

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E outra conclusão a que tenho chegado é que quem é besta no trânsito é também besta fora, e vice-versa. Comprovada hoje de por um Corsa sedan prata. No espaço de 3 ou 4 quarteirões o cidadão segurou o trânsito, formando uma fila enorme atrás. Me bloqueou andando à minha direita, exatamente no meu ponto cego, fechou ao menos um dos carros que vinha atrás dele, e em dói semáforos parou ocupando duas faixas.
Olhei pelo espelhinho, pensando “Quem é essa besta?”. E descobri que era um conhecido meu, o Gamba, o qual sempre julguei uma besta...

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Entrevista do Roger Waters no Fantástico. Com uma matéria junto. A repórter/entrevistadora era a Heloísa Vilela (Vilena, sei lá). E, eu um momento da matéria, anunciando o show do Waters aqui, ela diz:
“O Pink Floyd nunca tocou no Brasil. A banda acabou em 1983 e só se reuniu uma vez, em 2005, para um show no Live 8”.
Palmas para a menina ou para o editor dela, pelo raro momento de inteligência. E surpreendentemente vindo da Globo.
Ainda que eu não concorde totalmente com essa descrição (para mim o Final Cut é um álbum solo do Waters, inclusive o sub-título á algo como “A post-war dream by Roger Waters performed by Pink Floyd”), ela foi a melhor que eu já ouvi sobre o fim da banda. E o status do Final Cut ainda é levemente discutível, ao contrário dos álbuns pós-1987, que normalmente são tratados como Pink Floyd pela crítica tosca.