quinta-feira, janeiro 26, 2006

21 de Janeiro (Hoje e Ontem IV) - A Day At the Races / A Night At The Opera

21 de Janeiro de 2006 – A Day At The Races

Quarta, dia 18: Meu irmão diz que não sabe se ia ensaiar porque talvez conseguisse um ingresso para as Mil Milhas. Eu:“Arranja um pra mim também!”

Sexta, dia 20: Meu irmão liga avisando que descolou dois ingressos.
Sábado, dia 21, Parte I:
Íamos direto do ensaio, mas acabamos saindo de casa às 15h.
Entramos e fomos direto pro meio da pista. Um sol e um calor terríveis.Aparentemente nosso ingresso (setor B, a melhor das arquibancadas na reta, coberta), por ser o mais caro, dava direito a andar pelo autódromo todo e entrar nas outras (singular, porque só tinha uma outra, a A) arquibancadas. Verificamos se não podíamos entrar em áreas restritas, e descobrimos que de manhã, antes da largada, poderia (aquela cara de “devíamos ter matado o ensaio”).
Depois disso tiramos algumas fotos dos carros no Laranjinha, que era a única área que permitia fotos razoáveis e seguimos para a arquibancada. Lá meu irmão começou a ficar impaciente... “Esse barulho ta me irritando!” “Não dá pra tirar fotos daqui!” e etc. Seguimos para o setor A, até quase a curva da Junção (o começo da reta dos boxes), com ele procurando um lugar pra fotografar. De lá fomos até o S do Senna (fim da reta dos boxes), onde achamos 2 buracos nas grades. Nos acertamos para fotografar, mas na minha frente tinha um moleque, sentado em cima de um grande tablado preto, já dentro da pista... Depois de algum tempo eu percebo que o “grande tablado preto” era, na verdade, a barreira de pneus. E, na esperança do moleque ouvir e sair da frente, pergunto pro meu irmão: “Não foi aqui que o Andretti saiu voando e se espatifou na grade em 93?” E a resposta, sem tirar o olho do visor da câmera: “Foi, foi aqui sim”. E o moleque saiu, com uma cara de assustado, hehehe.
Depois de uma meia-hora nesse lugar o celular do meu irmão toca. Era a Paulinha, que tinha arranjado os ingressos pra gente, dizendo que tem uma credencial pro camarote sobrando, mas só uma. E quando meu irmão foi pegar essa credencial com ela (uma credencial vermelha, “camarote Mil Milhas Brasil”), ela olha pra mim e fala pra ele: “Mas teu irmão vai ficar sozinho??? Eu tenho essa outra sobrando, (uma credencial roxa) entrega pra ele.” Eu agradeço, e como cavalo dado não se olha os dentes, saio sem nem olhar o que era, mas vejo meu irmão olhando pra ele com um misto de raiva e inveja...

O Aston Martin dos Piquet/Castroneves/ D. Theis, que venceu a prova

ParteII:
Passo pelo primeiro posto de fiscalização das credenciais, e resolvo olhar bem para a credencial... “Pilot Place” dizia... E vejo todo mundo com uma credencial verde do Paddock... E Penso... “Ué... ninguém tem essa... será que é xulé?”Antes de tentar entrar nas áreas mais restritas (uma delas era o Paddock, a outra eu não sabia ainda o que era) fui direto para a gradinha que dava vista direta pro S do Senna pelo lado de dentro (o buraco na grade era pelo lado de fora), bem perto, e exatamente em cima da saída dos boxes. Torro 3 filmes lá (ainda não sei se saiu alguma coisa, estão revelando) enquanto a luz ainda era boa, e vou ver onde eu posso entrar com aquela credencial...E na primeira portinha que eu passo eu saio atrás dos boxes... com piloto erguendo os braços e tomando um balde com água e gelo na cara, mecânicos correndo pra todo lado, e uma área cercada com 2 carros, um Porsche protótipo da década de 60/70, e um Copersucar Fittipaldi, aliás o primeiro Copersucar, o FD-01, de 1974, que tinha dado uma volta na pista antes da largada. Começo a fotografá-los, e o segurança, um típico negão 2x2, olha pra mim e pra câmera e pra mim e pra câmera e pra mim e pra câmera e fala: “Espera...” Eu penso: “Pronto, vai dizer que não pode fotografar e vai criar caso”. Aí o segurança chega bem perto, abre um dos elos da corrente que cercava os carros e diz: “Aproveita que o patrão não está aí”... Vai quase um filme em cima do Copersucar! Espero que tenha saído. Agradeço o segurança (muito gente boa, nesse caso não era um típico segurança...), e vou a procura de outro lugar que a credencial pudesse me levar, entendendo que a câmera é uma segunda credencial, hehehe.
Depois de olhar bem, percebo que só tem uma entrada além da dos boxes e é a do Paddock. E a credencial vale pra lá também. E eu, já podre de cansaço, mancando por causa de uma dor no pé esquerdo, queimado e desidratado, aproveito pra comer uns sanduíches, e me encher de coca-cola e água pra matar a sede. Descanso mais um pouco, fico vendo o Corvette ter problemas no box (eu e todo o Paddock), olho os resultados na tv, sento um pouco, bebo um pouco de vinho (Um branco de Navarra, “Ochaos” acho – meia boca -, e um Echus Caberet Sauvignon 2002, chileno –muito bom)... Depois de mais de uma hora vendo a corrida numa boa meu irmão liga, dizendo que conseguiu uma credencial igual a minha e era pra eu ficar visível em uma das passarelas que ele iria me encontrar... E a primeira coisa que ele me diz é “Pó, quando eu vi a Paulinha te dando essa credencial eu sabia que vc ia ficar numa boa... Eu tava no camarote do heliponto, não tem nada lá!”.Comida-refrigerante-comida-ver a troca de pilotos nos pits-refrigerante depois, descemos para os boxes, ouvindo a entrevista do Piquet, que tinha acabado de terminar o turno (ler com voz de pato): “Ah, isso não é maish minha praia... ao menosh eu tentei...” Alguns pilotos cambaleando e trocas de pneus depois e o Piquet aparece na nossa frente, indo para o vestiário. Piquet fotografado saindo do vestiário depois, seguimos de volta para o paddock, para um canpé de camarão e mais um pouco de líquido, antes de voltarmos pra casa.


Cara de acabado, mas contente...

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Cheguei em casa às 21h45, e ainda fui no aniversário do Jun em seguida, mas durante a hora que eu passei no bar mais pesquei do que qualquer outra coisa...

...


Vou fazer um post melhor com as fotos depois, quando já tiver todas, mesmo porque as da digital estão muito pesadas, e foram tiradas pelo meu irmão.
Para quem quiser vê-las mesmo assim:

http://photobucket.com/albums/e260/LuizRos/Mil%20Milhas%2021-01-06%20Interlagos/?start=0


21 de fevereiro de 2003 – A Night At The Opera

Meu último dia inteiro em Londres, e pra variar com muita chuva. Não foi um dia voltado para a fotografia, em parte pela falta de objetos e assuntos merecedores no itinerário, em parte pelo tempo horrível, mas típico, de Londres. E foi um dia de “turismo avançado”, ainda que nem tão avançado assim. Logo de manhã fui para a Carnaby Street, que segundo meus pais era um lugar de compras barato. Bom, devia ser, em 1967 ou 1986... Mesmo assim acabei comprando um paletó de camurça por £30, que usei umas duas vezes só, ele é quente demais pra usar aqui e inadequado pra usar no tipo de turismo que eu faço. De lá andei até Piccadily Circus, fzer uma incursão à Tower Recors (essa seria supostamente a melhor loja de cds do mundo, mas achei bem fraca) a igreja de St. Bartholomeu The Great, que já tinha passado em frente antes, e terminei o dia passeando pela Piccadily Circus.
Voltando para o hotel comprei uma pizza “take away”, minha refeição da última noite em Londres.


Sim, vcs já viram essa foto... mas pelo outro lado...


St. Bartholomeu The Great (detalhe da típica velhinha inglesa com o guarda-chuva)


A nave, inteiramente normanda.


Picadilly Circus, com a Tower Records mequetrefe ao fundo.


A vista da janela do meu quarto no hotel

1 Comments:

Blogger Ros said...

>

3:53 PM  

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