terça-feira, agosto 28, 2007

O Grande Chefe


Comédia dinamarquesa, do Von Trier. Não, não é programa de badaba. Nem de índio.
E não fosse pelo fato de ter visto Os Simpsons na semana passada O Grande Chefe teria sido a melhor coisa que eu vi no cinema em muito tempo.


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Na mesma fileira que eu estava havia um casal da FAU (menina do 2º-3º ano, cara do 5º, 6º, sei lá), que me reconheceu, mas fez de tudo para não cumprimentar.
A menina era a única pessoa que não estava rindo no cinema quando o filme acabou. Aliás, ela estava com cara de “não entendi” (quase uma cara de “game over”).
Acho que a FAU deveria ter uma prova específica de cultura geral também.


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“Eu não compartilho desse seu sentimentalismo dinamarquês”.
“Belas palavras as suas. Espero que tenham sido as últimas”.

segunda-feira, agosto 27, 2007

Mercedes Benz 280SE

Essa foto foi tirada no mesmo dia (e lugar) da foto do "Miss Saigon".

Belo carro. "Avô" desse 600 SEL que eu fotografei em Março.
Aliás, o 600SEL do post velho foi fotografado há cerca de 1km desse 280SE. E semana passada vi um 300SE (SEL?) vermelho, aparentemente uma geração mais nova que esse 280, há um quarteirão de onde bati essa foto. E uma dúvida me consome:
Por que será que eu acho que são todos do mesmo dono?

quarta-feira, agosto 22, 2007

Terça-Feira, 21 de Agostro de 2007 – Toca (chama o) Rauuuuuuullllll...

Desço uma galeria paralela à Conselheiro Crispiniano, aberta, bastante interessante, que jamais havia percorrido porque o fator de atração das câmeras e lentes velhas da rua vizinha sempre foi maior. Ao final da galeria noto uma aglomeração bizarra nas escadarias do Teatro Municipal. A primeira coisa que me ocorre é passeata de motoboys.
Depois, aproximando um pouco, noto que a maioria é de cabeludos de preto. Imagino metaleiros, e já fico curioso com uma possível apresentação de alguém no Muncipal. Me aproximo mais um pouco e noto que são sujos demais para serem metaleiros. Acabo sendo impelido a me aproximar mais (praticamente entrar na multidão) e observar até que se possa ter uma idéia do que é a balbúrdia.
E a idéia vem.
Primeiro com uma bandeira escrito “Sociedade Alternativa”. Depois, simultaneamente pela música que começou a sair de um carro de som (ou melhor, uma kombi de som), por uma faixa escrito “Maluco beleza”, e por um símbolo gigante feito de espuma que foi levantado pela turba. Símbolo bastante parecido com a letra do nome Daquele Que Um Dia Se Chamou Prince.

Ou seja, era alguma coisa ligada ao Raul Seixas. A dúvida apenas persiste no quê.
Seria comemoração (sim, comemoração é o termo correto) dos 20 anos da morte?
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Sobre o resto da incursão ao Centro, só tenho uma coisa a dizer:
Pobre Paulista!

Tem legendas?


Essa foto foi tirada no começo de Julho, mas acho que a pergunta ainda vale:
É uma peça com legendas?
O Rosbeef tem ouvido, além de tudo que já foi citado nos últimos dois meses, IRA!.
Especialmente “Tarde Vazia”, ótima para uma terça-feira fria.

Música Alta

Esse blog defende em seu direito democrático que ninguém deva pôr música em um volume que obrigue terceiros a ouvi-lás. Mas abriu uma exceção.

Estava parado, próximo a uma esquina, quando parou ao meu lado, por causa do trânsito do semáforo um Land Rover Freelander prata, novo. Janelas abertas, homem de uns 40 anos dentro, rádio absurdamente alto. Deveria ter ficado possesso. Mas o riff de guitarra pareceu agradável. O vocal e o resto do instrumental também. E, além de agradável, familiar. Era “Shadow On The Sun” do Audioslave.
Resignei-me a virar de costas e acompanhar com os pés, enquanto cantarolava baixinho.

E o autor desse blog também defende, em sua condição autocrática, que música, quando de qualidade, pode ser sim obrigada a terceiros.
Especialmente nesses tempos de Cansados fãs de Ivete Sangalo.

quinta-feira, agosto 16, 2007

05 de Agosto de 2007 - Os Beatles ensaiam em Guarulhos

Da esquerda para a direita: John Lennon, Paul McCartney e George Harrison.


George Martin.

domingo, agosto 12, 2007

Como constranger seus fãs II

Nessun Dorma.
Pavarotti e Ian Gillan.



Alguns comentários:

Eu achei que o Gillan ia queimar o filme, tentando dar uma de tenor. Mas não. Exceto por uma frase muito alta, em que ele fica sem voz (e depois sai um falsete baixinho) foi bem. E cantando como Gillan, sem inventar.

O Pavarotti sobra. E vai embora sem dar chance para a apresentadora perturbar.

Aliás, a apresentadora é tosca. Chama o Gillan de “Deep Purple”.
Saindo do púrpura para o rosa, me lembrou a letra de “Have a Cigar”, do Pink Floyd:
Oh, by the way/Which one is Pink?

Como constranger seus fãs I

Smoke On The Water.
Gillan, Dickinson, Brian May, Roger Taylor, Gilmour, Paul Rodgers, etc...

quarta-feira, agosto 01, 2007

Flocos de Neve - 29Julho2007, 05:00am - Ipiranga, São Paulo - SP

Na madrugada de sábado para domingo (28 para 29 de julho de 2007) caíram alguns flocos esparsos de neve aqui em casa (no Ipiranga). Bem, bem fininhos.
Sem nenhuma acumulação.

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Cheguei em casa por volta das 3:30am. Garoava forte. Os termômetros na rua marcavam 6ºC. O termômetro de casa (quintal) marcava 7ºC.
Fui dormir às 4:00am. Ainda garoava, e agora o termômetro do quintal marcava 6ºC.
Pouco antes das 5:00am levantei para tomar uma aspirina, e reparei que a garoa havia mudado. Estava bem fraca, bem fina, parecia que flutuava, e as gotas pareciam ser brancas.
Acordei meu pai para ver.
Saímos para o quintal e logo de cara caiu um floco de neve no meu rosto. O termômetro agora marcava 6,5ºC.
Fiquei uns 10min fotografando (ou tentando fotografar). Por volta das 5:15 já tinha parado, e o tempo tinha aberto um pouco, e dava para ver o céu por entre as nuvens.

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As fotos estão bem meia-boca, mas considerando que essa neve foi uma das mais finas e fracas (ou a mais chulé e picareta) que eu lembro de ter visto na vida, não dava para esperar mais. E tem que clicar para ver no tamanho real, porque pela página do blog não vai dar pra ver nada (em monitores velhos também fica difícil, as fotos estão muito escuras).





Entre os fios, do lado esquerdo: É um floco de neve fora de floco, e não algo pendurado nos fios.



























As fotos colocadas aqui são estão reduzidas, porque senão o blog demoraria uma semana para carregar. Mas as originais estão aqui (as melhores são a 5, a 6 e a 7):
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Transformers




Quando eu entrei na sala a seção já tinha começado. Mas não acho que o que eu perdi fez muita diferença. Aliás, talvez não tivesse feito diferença se tivesse perdido o filme todo.
Depois de 1h30 que eu estava na sala olhei em volta, para o rosto dos outros espectadores, e vi que a cara de “ai que saco” não era exclusividade minha.
Ao final do filme meus amigos falaram “Ah, mas valeu para lembrar da infância”.
E o pior é que eu acho que nem pra isso.

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Ou talvez tenha valido sim. Para me lembrar uma coisa que eu sabia quando era criança, mas que não lembrava mais:
O vilão do filme chamava Megatron.
Megatron” era, na realidade, o nome com o qual foram rebatizados os motores BMW turbo de F-1 nas temporadas de 1987 e 1988, quando a BMW não participava mais oficialmente do campeonato . (O Piquet foi campeão com um desses em 1983, como BMW).
Para mim isso é algo como chamar um personagem de desenho de hoje de “Zetec”. Mas parece que o desenho é mais velho do que o motor, portanto a comparação pode estar ao contrário. Pode ser o mesmo que chamar o motor de "Mun-Ra" ou Splinter. Não, espera... Splinter existe.

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Detalhe importante:
Os GM são bonzinhos, principalmente o Camaro. O Mustang é do mal.

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Meu veredicto sobre o filme:

[ ] Ótimo!
[ ] Bom, já vi coisas melhores.
[ ] Médio, mas para um domingo serve.
[X] Ruim, salva uma ou outra cena, mas é difícil de agüentar.
[ ] Era melhor ter ficado na rua. E sem agasalho.