quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Viadutos alagados / Mercedes 190E

Eu semprei disse que São Paulo era a incrível cidade em que os viadutos tinham buracos... Às vezes até buracos por rebaixamento do piso, sabe lá como.
Bom, eu achava que isso era absurdo. Mas há cerca de uma hora e meia atrás, vindo aqui para o escritório, eu me deparei com algo muito, muito mais bizarro. O viaduto da Av. Ibirapuera/Ver. José Diniz sobre a Av. Bandeirantes estava completamente alagado, restando só um pedaço da “faxa escruziva de ômbius” pra passar. Toda cidade pode ter alagamentos. Toda cidade pode ter elevados. Mas juntar os dois é realmente uma proeza.

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Alguns dias atrás eu vi um Mercedes 190E, daqueles primeiros que vieram ao Brasil, ainda na época do Collor/Itamar, com um “2.0” na traseira. E eu, na minha enorme sabedoria sobre nomenclatura dos Mercedes (a letra é o modelo, o número é o motor... ao menos supostamente), fiquei pensando “porque raios o cidadão colou aquilo ali?”.
Depois descobri que a Mercedes havia feito uma versão 2.3 e depois 2.5 para esse carro, com preparação da Cosworth, para disputar o mundial de rali (o que não aconteceu, acabou disputando a DTM). Ou seja, o “190”não se referia ao motor. O que até faz bastante sentido, já que esse 190E sempre pareceu pequeno perto dos outros Mercedes (é o antecessor dos classe C), mas sempre foi algo que eu nunca entendi direito.

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Lembrei disso porque antes de chegar aqui estacionei ao lado de um 190E 2.3 na padaria. Não é o mais bonito dos carros, e eu não sou o maior fã do desenho dos Mercedes...
(Entre os alemães prefiro os Audi e os BMW velhos, pré-1990, especialmente os 6 e 8. Os novos são medonhos, especialmente os serie 3, só salvando os serie 1 e 6, e ainda com ressalvas.)
...Mas é bem mais simpático do que as coisas que eu dirijo.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Notícias da semana passada.

(É, da semana passada. Não tive tempo e paciência para escrever na semana passada, então estou escrevendo nessa. Por que? Algum problema?)

Segunda Feira, 29 de Janeiro de 2007.

Fui almoçar no Burger King, aproveitando que ele mais ou menos que está no meio do caminho entre o escritório e a FAU, sendo a refeição mais rápida que eu consigo fazer. Além de que para mim ele é mais barato que o concorrente direto, MerDonalds (Não consigo gastar menos de R$15 no MD. No BK consigo comer a partir de R$11).
Mas eis que descubro que eles agora cobram estacionamento! Eu fiquei muito puto! Não apenas por minha comida ter encarecido, mas porque é ridículo. Eles estão me cobrando para que eu tenha o direito de consumir! Eu acho que esse é o único país do mundo que o estacionamento não é usado como uma vantagem sobre a concorrência para atrair clientela, e sim loteado como mais uma fonte de renda. É ridículo, abusivo e rude com a clientela. Para mim foi a última vez. Burger King da Santo Amaro nunca mais...
...Mas infelizmente acho que vou ser só eu... Todo o resto da paulistada esdrúxula (que acha que o ideal de vida é comprar um Vectra ou um Corolla, passar as férias no Nordeste e votar no PSDB) provavelmente vai continuar a freqüentar, como se nada tivesse acontecido.

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Terça-Feira, 30 de janeiro de 2007.

No final da tarde, logo antes de sair da obra, deixo meu celular cair. Em cima do barro molhado, misturado com cimento e pedrisco. Até agora não consegui limpar todo o barro dele. A saída USB continua marrom.
Como eu sempre digo: Quando a fase é ruim, é ruim no geral. Até nas coisas idiotas.

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Quarta-Feira, 31 de Janeiro de 2007.

Começo da tarde:
Tenho uma surpresa nada agradável em relação ao meu TFG:
Eu perdi minha orientadora.
Que disse, logo de cara, sem me deixar argumentar, que não iria orientar ninguém nesse semestre porque estaria viajando na época das bancas.
E eu me sinto de volta a estaca zero.

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Fim da tarde:
Quando eu já estava me conformando com o novo abacaxi azedo no meu TFG o telefone toca. Era minha sobrinha de 5 anos, desesperada. Minha irmã havia inadvertidamente se trancado na área de serviço. E minha sobrinha não conseguia solta-la. O curioso é que antes de ligar para minha casa ela havia usado o interfone para falar com o porteiro, pedindo ajuda. Várias vezes. Mas a besta do Porteiro Zé achou que era trote. E ignorou totalmente! Nas palavras dele:
“As crianças (Como “AS crianças”??? Meu sobrinho de 11 meses também ligou?) ligaram pra cá, mas eu não consegui entender (Ah tá... minha sobrinha não deve saber falar porteirês...). Achei que a Dr. Carla estava conversando com alguém e as crianças resolveram brincar no interfone.”
Eu sei o que vocês vão falar. Que se o cidadão fosse um pouco mais inteligente não seria porteiro. Mas eu acho que até nesse caso burrice deveria ter limite.

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Noite:
Recebo um convite para ir num bar de música cubana, chamado Rey Castro. Com pista para dançar Salsa (ou outras músicas cubanas). Como eu precisava de algo para destrair os pensamentos das notícias decepcionates do dia (música latina definitivamente não é algo que eu tenha na minha lista de "coisas para distrair os pensamentos") aceitei, mesmo sem saber direito do que se tratava.
E lá eu tive uma revelação: Eu realmente sou escocês!.. Ou norueguês!.. Ou finlandês!.. Ou de qualquer um desses lugares com povos de cintura dura. E olha que eu tentei...
Mas a banda era ótima, dava de 10 a 0 na maioria dessas bandas de “classic rock” (ugh, como eu odeio esse termo) que tocam em barzinho por aí. Percursão perfeita (e solando o tempo todo), metais ótimos. Música latina com uma absurda puxada para o Jazz (ou quase o contrário). Impecável.
E caipirinha de rum também é muito boa. Mas tem que ser com pouco açúcar.