terça-feira, novembro 28, 2006

2006 - 11/11 - 11h11 - Festa do Equador


Minha idéia era ir de Lemmy. Aparar a barba como a dele, usar uma camiseta do Motorhead, jogar a jaqueta de couro em cima e fazer uma verruga falsa no rosto. Aí eu fui pesquisar um pouco a aparência do cidadão... E o cidadão isa sempra camisas de almofadinha, abertar até o peito, com trocentas mil correntinhas penduradas. Ou seja minha imitação não seria perfeita. Mas tudo bem, estava valendo... E eis que comecei a pensar nos custos:
Camiseta do Motorhead: R$20
Correntinhas toscas: R$15
Ida à Galeria: R$05 e 2hs que eu não tinha.
E pra essas coisas eu não tenho Mastercard.
Desencanei, a fantasia tinha ficado muito cara. Acabei resolvendo ir de metaleiro genérico, mas com a barba do Lemmy (eu adoro usar essa barba, mas as pessoas ficam me olhando de forma estranha na rua...)



No final havim diversos metaleiros genéricos, diversos punks genéricos e diversos emos genéricos. Ou seja, o tema da Festa propiciou que as pessoas de fantasiassem de si próprios.

Ainda assim, a fantasia mais repetida não era nenhuma das genéricas. Era o Axl Rose. Haviam uns 20 Axl Roses, seguidos de uns 15 Slashs (incluindo uma magrelinha que eu infelizmente perdi de vista...) e uma meia dúzia de Jimi Hendrix. Ah sim, parte dos Axls e Slashs compunham os 2 ou 3 Guns'N'Roses completos que estavam na festa.

Mas a melhor fantasia ficou por conta de um cara que foi de leitinho do clip de "Coffe & TV". Idêntico, mas em escala 100:1. Perfeito.


Ah, a Festa? Boa, talvez a melhor entre as 3 que fui. Mas fomos embora relativamente cedo, antes das pessoas começarem a derramar jurupinga umas nas outras.

E agora eu preciso arranjar outra desculpa pra usar esa barba de novo.

E as fotos são da Thabata.

Anarfabetismo brogal

Ultimamente eu tenho recebido trocentas correções no blog (que sempre disse que são bem-vindas), seja por erros gramaticais, seja por nomes creditados de forma errada (às vezes inclusive com nomes creditados de forma referencial, não nomes próprios. Revendo o post do Aqui Jaz eu precebi que escrevi "cemitério da Aclimação" para aquele que é na verdade o "Cemitério da Vila Mariana". Com cemitério com c minúsculo). Isso me leva a daus conclusões:
Preciso parar de postar de madrugada, e começar a revisar o que eu escrevo antes de publicar (exatamente o oposto do que estou fazendo agora).
Meus visitantes andam stressados!

E se alguém aparecer pra dizer que o correto é "estressado" vai levar uma mousada na orelha!

segunda-feira, novembro 27, 2006

Pracas - I - Aqui Jaz Cabelereiros


Eu inicio a série "pracas" com um crássico, o Aqui Jaz Cabelereiros. Em frente ao Cemitério da Vila Mariana. E custa só dez real o corte.
Detalhe do simpático esqueleto fazendo um simpático gesto de boas vindas...


A Armadilha Quadrúpede

La Trappe Quadrupel.
10% álcool.
R$ 14,50.
Sendo sucinto, cerveja trappista a R$14,50 não é algo para se esperar muita coisa. Além de que é uma trappista holandesa, não belga. Por outro lado, é difícil achar uma cerveja melhor que essa a esse preço. Especialmente tão densa.

E perdão pelo trocadilho do título.

domingo, novembro 19, 2006

Domingo, 19nov2006

Ajtresc difg sdfjenrg. Apiyoutrk mkl ifgbk jrlkbbk jfiyls. Repfoithg gkjh ertg ytrjew ter, dase tree glels.
Totg frlt, dig tolest velec frapa. Aisc colec, preta showfa bonga. Cuca-toala, frena pega konga!
Kachola kareca kaput.
Berenga konoca toala, wertodm gremd torfdjas.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Fotografando São Paulo III - Centro, 11nov2006 (parte I)

Sábado, 11 de novembro de 2006.

Sol, poucas nuvens, temperatura abaixo do 20ºC. Enfim, belo dia.
Eu, porém, estava de mau-humor. E angustiado. Eu havia acordado com o pé esquerdo (ou melhor, havia ido dormir com o pé esquerdo na noite anterior).
À tarde eu tinha duas opções: Ficar ouvindo Pink Floyd em casa (com ênfase em “A Great Day For Freedom” - aquela que começa com “On the day The Wall came down...” - e “Wearing The Inside Out”, ambas do Division Bell, que não é exatamente Pink Floyd...), ou fazer duas coisas que invariavelmente me acalmam: Andar pela cidade e tirar fotos.
Segunda opção, fácil. (e se estivesse de bom humor provavelmente teria saído para fotografar do mesmo jeito...)

A luz parecia boa também, porém não tão boa quanto no dia em que batia as outras fotos (naquele dia foi a luz que me fez sair de casa). Pois é. Parecia. Talvez até estivesse. Mas não para o tipo de fotos que eu queria tirar.
Na verdade o fato da luz não estar tão boa tem um pouco a ver com as capacidades e limitações da câmera e meu entendimento com elas.
A câmera tem uma certa emulação de filme, com os controles de white balance e ISO. Mas não é uma emulação perfeita. No caso do white balance é meio linear, e muito mais ligada às cores que sairão na foto do que às cores que serão captadas (é, eu sei, essa parte foi meio complicada de entender, mas não vou explicar agora). No caso do ISO, a relação de aumento de ruído (noise) se assemelha bastante ao aumento de granulação conforme ocorre o aumento do ISO, mas a relação do aumento do contraste com o aumento de ISO eu ainda não consegui verificar.
E aí é que complicou. A luz estava boa, mas para fotografar detalhes, pessoas, etc. Para fotografias “gerais” o excesso de contraste atrapalhou. Em quase todas as fotos as sombras estão quase negras e as partes iluminadas completamente estouradas, a não ser quando estão sub-expostas ou super-expostas na tentativa de pegar algum detalhe. Além de que eu fiz o ajuste de ISO para 200, que me permitiria usar o zoom sem tremer. Para as fotos sem zoom eu poderia ter ajustado o ISO para 80, reduzindo o contraste, mas ficar ajustando e reajustando a câmera em meio ao Centro é idiotice.
Não dá para ficar com a câmera fora do bolso por mais tempo do que o mero suficiente para tirar a foto.

Enfim, chega de falatório. Divirtam-se (ou não) com as fotos mal-expostas e super contrastadas:

Butecão na esquina da Vergueiro, pouco depois da São Joaquim, no sentido centro.


A Igreja da Boa Morte (essa sim!). No final da Rua dos Aflitos (Beco seria mais apropriado). Será que os aflitos acabam todos numa boa morte? (afff... eu me supero...)


Catedral. Como vocês podem notar eu não sou muito original com meus itinerários...


Saraiva da Praça João Mendes. Superexposta.


Palácio da Justiça.


Igreja do Carmo. Ou melhor, "Igreja da Ordem Terceira do Carmo".
Cercada por uma poluição visual digna de prêmio.

Fotografando São Paulo III - Centro, 11nov2006 (parte II)

Uma nesga de sol sobre o Solar da Marquesa.
Lembra algumas fotos que eu tirei de Mantova, com uma luz tão "dura" quanto essa. Mas o resultado fica interessante.

Solar da Marquesa, sob luz terrível de novo.



Casa nº1 e Solar da Marquesa.



Banespa e prédios na Quinze de Novembro, visto do Pátio do Colégio.



Rua Quinze de Novembro, olhando do Pátio do Colégio na direção da Praça da Sé. Na minha opinião a melhor foto da série. Aliás, foto que eu queria tirar há anos.



A Santa Cruz das Almas dos Enforcados de novo. Mas agora em um ângulo melhor e com sol batendo.

E sintam-se à vontade de corrigir as legendas caso eu tenha errado algo.

domingo, novembro 12, 2006

Piracicaba, 02nov2006.

Rua do Porto, onde estão os bares/restaurantes.

Início da Rua do Porto. Seria isso uma chaminé de elevação de esgoto?


Rio Piracicaba. E fábrica (que, aliás, não sei do que era...).


Ponte Pênsil e fábrica.


Mais fábrica.


"Local perigoso para nadar". Ah, Jura? Não diga...


Voltando para casa. A gente não entendeu se havia um pote de ouro escondido ou se eram só as luzes de Campinas... (ok, piada medonha...)

Quinta Feira, 02 de Novembro de 2006, feriado (posts sempre atrasados, é inevitável...).
10:00 am. Pedro me liga, dizendo que precisava pegar o B.O. de uma batida que ele havia dado em São Carlos, e que na volta pararia em Piracicaba pra comer um peixe e procurar umas coisas (que depois eu descobri ser a camisa do XV de Piracicaba). Como eu não tinha mais o que fazer (ou melhor, eu tinha, mas não estava afim, fui junto).
Choveu o tempo todo, ele acabou pedindo a transferência do B.O. pra São Paulo e não havia camisas do XV à venda (“ah, isso vocês acham lá no estádio (...) mas não hoje, que é feriado.”).
Mas o peixe churrascado (um "lombo de filhote") estava bom.

domingo, novembro 05, 2006

Fotografando São Paulo II - Centro, 27out2006 (parte I)

Sexta-Feira, 27 de Outubro.
Dia livre, e uma folga à tarde depois de muito tempo. Desisto de ir no Salão do Automóvel por uma questão de custos. E no fim da tarde, aproveitando o resto de zona azul que eu tinha na Liberdade (fui comprar comida), resolvi fotografar o centro, dentro do possível.
Algumas coisas são curiosas, como por exemplo o fato de que os quarteirões vizinhos à Rua Maria Paula são completamente alheios à movimento, sendo um espaço silencioso, pobre, e freqüentado por pessoas estranhas. São também um estranho vazio demográfico, com casas velhas (algumas aparentemente transformadas em cortiços, outras lembrando bairros de classe média) e terrenos vazios transformados em estacionamentos igualmente vazios. Ruas Francisca Miquelina, Genebra, Abolição... Ruas que eu nunca tinha ouvido falar.
Fotografar o Centro também não é algo totalmente livre de perigo... Ao menos a curiosidade dos locais é atraída ao ver um cidadão branco, cabeludo, de camisa xadrez, bermuda bege e tênis marrom apontando uma câmera na direção de algum edifício. Em determinados locais não parece haver condições de se tirar a câmera do bolso (como na Rua Abolição). Em outros, os postos de políca ajudam. E existem ainda locais com nichos protegidos, como em volta do Viaduto do Chá.
Em suma, viva a falta do que fazer em uma sexta à tarde.



Igreja da Santa Cruz das Almas dos Enforcados (corrigido e re-corrigido pelo Pmugf), na Praça da Liberdade.


Detalhe da Santa Cruz dos Enforcados. Tubulações de ventilação para a fumaça das velas (novamente corrigido e re-corrigido pelo Repolho).

A Santa Cruz das Almas dos Enforcados de longe.


Essa foto seria mais divertida sem os fios... Mercearia na Praça da Liberdade.


Catedral.


Casas na rua Francisca Miquelina, já quase na esquina com a Maria Paula. Aaprentemente esquecidas pelo tempo.
Haviam outras, ainda mais esquecidas, mas os "moradores" estavam olhando invocados para mim... resolvi não ficar por perto por muito tempo.

Fotografando São Paulo II - Centro, 27out2006 (parte II)

Viaduto Jacareí, 18hs.


Hotel Jaraguá (antigo Estadão). Me aproveitei do mini-posto de polícia para expôr a câmera com segurança.


Teatro Municipal, visto praticamente da esquina da Conselheiro Crispiniano.


Teatro Municipal, visto do Viaduto do Chá, entre um zilhão de bandeiras do Geraldo Alckimin...


Teatro Municipal, visto do lado oposto do Anhangabaú.


Igreja de São Francisco, novamente se aproveitando de um mini-posto policial.


Igreja de São Francisco.

Fotografando São Paulo I - Casa da D. Yayá, 06out2006









As fotos internas não ficaram tão boas quanto eu imaginava. O alinhamento nível está ruim na maioria delas, e aí a perspectiva distorce mais do que devia.
E as externas é isso mesmo... Não tem ângulo livre de obstáculos.

Corollas

Descobri nessa semana que o cara que escreve o site de automobilismo que eu leio tem a mesma opinião que eu a respeito dos Corollas. Tirado do blog dele.

“Saiu a tabela do IPVA em SP para 2007. Aumento de 6,5%. Veremos mais Corollas com placas de Curitiba e de Palmas pelas ruas. SP é a cidade que mais recebe turistas do Paraná e de Tocantins em todo o Brasil. Incrível como eles gostam de vir para cá com seus Corollas insufilmados e com engate. E nem têm sotaque, parecem todos paulistas, incrível, isso.”

Ele já falou mal dos Corollas em outros momentos, inclusive fazendo algo que eu nunca fiz, “elogiar a beleza” deles.
Ô carrinho tosco.